segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Livros e Material Didático-Musical

Felizmente temos muitas alternativas de livros, métodos, áudio e tanto mais que nos permitem uma orientação didática de boa qualidade. Entre alternativas nacionais e importadas a média é satisfatória.

Diante de tantas alternativas fica um pouco difícil escolher assuntos, títulos e autores.
Aqui vão algumas sugestões que têm se afirmado no mercado e são fontes de consulta para muitos professores, alunos e curiosos.

Se você quiser alguma orientação a mais sobre material didático envie-nos uma mensagem.

HARMONIA
(estudo de acordes, tonalidades, cifragem, escalas)

Harmonia e Improvisação – Volumes 1 e 2
Autor: Almyr Chediak
Editora: Lumiar
Preço Médio: R$ 50,00
Onde comprar:
www.freenote.com.br

Harmonia – Método Prático – Volumes 1 e 2
Acompanha CD
Autor: Ian Guest
Editora: Lumiar
Preço Médio: R$ 75,00
Onde comprar:
www.freenote.com.br

TEORIA GERAL
(Introdução a leitura rítmica e melódica, solfejo, simbologia e regras musicais)

Pozzoli - Guia Teórico e Prático para o Ensino do Ditado Musical – Vários Volumes
Harmonia e Improvisação – Volumes 1 e 2
Autor: Pozzoli
Editora: Ricordi
Preço Médio: R$ 12,00
Onde comprar:
www.freenote.com.br

REPERTÓRIO ACOMPANHAMENTO
Coleção Song Book
- Bossa Nova – 5 volumes
- Caetano Veloso – 2 volumes
- Tom Jobim – 3 volumes
- Chico Buarque – 4 volumes
- Djavan, Gilberto Gil, Rita Lee, Cazuza, Edu Lobo, Vinícius de Moraes...
Autor: Almyr Chediak
Editora: Lumiar
Preço Médio: R$ 45,00
Onde comprar:
www.freenote.com.br

APRENDIZADO DE LEITURA e REPERTÓRIO VIOLÃO SOLO

Iniciação ao Violão – em vários volumes
Autor: Henrique Pinto
Editora: Ricordi
Preço Médio: R$ 26,00
Onde comprar:
www.freenote.com.br

Coleção Violão Solo – Volume 1
Autor: Diogo Carvalho
Editora: UR Edições
Preço Médio: R$ 30,00
Onde comprar:
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REPERTÓRIO VIOLÃO SOLO

The Guitar Works of Baden Powell
Autor: Edmar Fenício
Editora: GSP
Preço Médio: R$ 60,00
Onde comprar:
www.freenote.com.br

The Guitar Works of Paulinho Nogueira
Autor: Ivan Paschoito e Luis Carlos Santos
Editora: GSP
Preço Médio: R$ 60,00
Onde comprar:
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Composições Para Violão Brasileiro
Acompanha CD
Autor: Marcos Davi
Editora: SOM
Preço Médio: R$ 28,00
Onde comprar:
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domingo, 9 de setembro de 2007

Aumentando a Tensão

Quando o assunto é harmonia, todos nós já conhecemos (ou sentimos) os 3 estados fundamentais de uma música: REPOUSO, AFASTAMENTO e TENSÃO. Essas funções são exercidas, primeiramente, pelos acordes de I, IV e V graus (escala maior ou menor). Gostaria de dar um destaque especial para o acorde de V grau que exerce a função de TENSÃO. É uma função cuja conseqüência harmônica sempre será o REPOUSO.

Em primeiro lugar, lembremos que o acorde de V grau de escala maior será sempre um acorde maior com sétima (Ex. G7). Em segundo lugar, devemos sempre admitir que TODO ACORDE PODE SER SUBSTITUÍDO se preservada a sua função.
Vamos estabelecer uma relação entre dois acordes. Um é de tensão e o outro é de repouso ( respectivamente graus V e I de escala de dó maior ).

G7 -------------- C7M
sol -------------- dó
si --------------- mi
ré --------------- sol
fá --------------- si
Observe que no acorde G7 existem duas notas que estão a meio tom de outras duas encontradas no acorde C7M. Isso é o chamado "efeito sensível". Pessoalmente costumo definir isso como Pontos Atrativos. Quanto maior a quantidade de Pontos Atrativos entre dois acordes, maior (e diferente) será a força causada pelo acorde de tensão.
Vamos a outro exemplo. Neste caso o acorde G7 é substituído por C#7/9/11#.

C#7/9/11# ---------------- C7M
dó# ------------------------- dó
mi# ------------------------- mi
sol# ------------------------ sol
si ---------------------------- si
ré#
sol

Você encontrará o exemplo anterior aplicado na música "Papel Marchê" de João Bôsco.

Agora execute essas duas situações harmônicas e compare a tensão causada pelo primeiro exemplo e pelo segundo. Observe como a tensão do segundo exemplo é muito maior à medida que os Pontos Atrativos também são em maior quantidade.
Um último exemplo. Nesse caso G7 será substituído por B7.

B7 ---------------- C7M
si ------------------- dó
ré# ----------------- mi
fá# ----------------- sol
lá -------------------- si
Toque a música "Imagine" de John Lenonn em Sol maior e observe isso acontecer no refrão.

Para exercitar faça as seguintes progressões harmônicas:

1) C7M I C7 I F7M I G7 I C7M II

Substituindo:

1a) C7M I F#7/11# I F7M I Bm5º/7 I C7M II
1b) C7M I F#m5º/7 I F7M I C#7/9/11# I C7M II
1c) C7M I E7/13b I F7M I B7/13b I C7M II

Transponha essas idéias para todos os tons.
Para aprofundar esse assunto estude:
Função harmônica, trítono, inversão de acordes, livros de harmonia em geral.Também procure fundamentar muito bem seus conhecimentos de escalas maiores e menores.

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Percepção

Saber diferenciar uma nota aguda de outra mais grave e entender (ouvindo) como se organiza a contagem do pulso (ritmo) são princípios rudimentares na formação musical. Essas habilidades, ao contrário do que se pensa, não partem apenas do chamado “talento” ou “ouvido” musical. São elementos que podem (e devem) ser aprimorados com estudo.

A percepção permite um “diálogo” muito mais rápido entre o que o músico pensa e executa . Seja para tocar ou para registrar as suas idéias, o nível de percepção musical faz toda a diferença.

Uma boa percepção começa a se formar quando o músico aprende a diferenciar os acordes maiores dos menores. Com o tempo o ouvido vai “filtrando” informações e as especificando ainda mais. O estudo de intervalos (distância entre notas) entra em questão. O ouvido deverá aprender a reconhecer intervalos de ½ tom, 1 tom, 2 tons, etc.

O mesmo acontece em relação à questão rítmica. A compreensão das formas de compasso binária, ternária e quartenária são organizadoras de todas as informações rítmicas que sucederão o estudo. Outro aspecto fundamental é aprender a identificar a unidade de tempo de cada compasso para que, dessa maneira, se possa somar ou dividir tempos.

Existem muitos músicos intuitivos nesse assunto. Normalmente, neste caso, eles têm a percepção desorganizada. Mas a percepção existe. E jamais seriam músicos se não a tivessem.

É impossível alguém cantar afinado sem ter percepção de grave e agudo. É impossível alguém fazer qualquer ritmo, por mais simples que seja, se não tiver a percepção educada para isso.

A boa notícia é que ninguém precisa se preocupar caso ache que não tem boa percepção. Existem métodos e professores para isso.

Mas ninguém deve supor que não precisa estudar o assunto. Sob pena de ninguém gostar do seu show e você nem mesmo conseguir “perceber” o porquê dessa “injustiça”...
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O Que é Técnica

Técnica é o recurso através do qual aprendemos a elaborar soluções para as diversas dificuldades mecânicas que se apresentam na execução de uma música. Isso envolve todas as habilidades do tocar. Técnicas de mão esquerda, técnicas de mão direita, técnica de relaxamento e respiração são algumas das que freqüentemente abordamos.

Quando dizemos que uma música é de um nível “muito técnico”, seria o mesmo que dizer “uma música com muitas dificuldades de execução a serem superadas”.

As habilidades técnicas são construídas com bastante trabalho ao longo de muitos anos.
O Estudo nº1 de Heitor Villa-lobos é um exemplo de dificuldade técnica interessante: Do início ao fim desta composição o violonista deverá desempenhar uma considerável habilidade de mão direita no que se refere a execução de arpejos (dedilhados) e estabilidade da mão e velocidade (nessa ordem).

Entre outras questões relevantes para obras como o Estudo nº1 algumas delas são como fazer isso tudo que foi citado soar de maneira relaxada, sonora, fazer com que todas as notas do arpejos sejam ouvidas, privilegiar a melodia, destacar polegar, etc, etc, etc...

Outra questão técnica importante (também encontrada no Estudo nº1): se essa música de execução rápida pede um acorde no início do braço do violão e, logo após, outro acorde na casa XII, como fazer isso sem errar? É preciso pensar qual dedo chega primeiro, que digitação será melhor para não comprometer o salto. Ou será melhor usar uma corda solta que apareça no caminho? Devem ser experimentadas várias alternativas.

O fato é que sem técnica, algumas músicas jamais serão tocadas. Ou, se chegarem a ser tocadas, ficarão mal tocadas.

Todo o repertório tem um nível de exigência técnica. Estudar de maneira técnica é o que fará com que a música fique bonita, sonora, fácil para quem toca e agradável para quem ouve.

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sábado, 8 de setembro de 2007

Repertório

Desenvolver as habilidades violonísticas representa um conjunto de ações: Percepeção, técnica, teoria e REPERTÓRIO. Haverá um momento na vida do músico que ele poderá dispor de todas as outras habilidades. Porém, se lhe faltar o repertório tudo mais será inútil ou, no máximo, teorizações inúteis que jamais serão música.
Não importa qual o gênero: Clássico, Bossa Nova, Choro, Jazz, MPB ou Rock. O músico sempre deve ter algo "na manga" para tocar. Quando se estuda orientadado pelo repertório, o mesmo expõe os limites técnicos do violonista. Nessa hora, ele deverá parar e observar quais são estes limites. Abertura de mão esquerda exigida na segunda parte do Choro 1 de Villa-lobos. Ou, quem sabe, a estabilidade da mão direita exigida pelos estudos de Radamés Gnatalli. Talvez o problema seja a incompreensão e execução dos acordes de Passarim, de Tom Jobim. E por que não parar para melhorar aquela "levada" em 5 na música Seven Days, do Sting? Não importa o que seja: se não estiver bom, pare e resolva. É assim que o repertório funciona como ferramenta de estudo, além de ser o objetivo principal de tudo que se estuda em música. Por isso a importância de se manter tocando coisas novas e diversificadas.
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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Aprendendo a Estudar

Tão importante quanto estudar é saber COMO estudar. Pouco tempo de estudo bem aproveitado é muito mais produtivo do que um grande volume de horas dispersas.
Essa questão passa, entre outras coisas, por conhecer os limites do corpo e comportamento. Alguns processam informações rapidamente e, outros, nem tanto. Isso é apenas característica pessoal e não um defeito. Elaborar um roteiro de estudo que respeite essas característica pessoais proporcionará resultados muito bons, além de manter o prazer de tocar sem concorrer com o próprio corpo.
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